quinta-feira, janeiro 27, 2005

Mais frustrações...

Perder o autocarro; Gente sem imaginação; As chamadas telefónicas que caem; Noites solitárias; Toalhas molhadas; O último cigarro; As ressacas; Não ter moedas para o carrinho de compras no super-mercado; A última página de um bom livro; O Dia de Natal; Ter fome; Gente hipócrita; Não ter uma casa ao pé da praia; Ir ao frigorífico e não haver água com gás; Cozinhar só para mim; O choro das crianças; Banho sem pressão; Raramente andar de mão dada; As sessões de cinema sem trailers antes; Prisão de ventre; O sistema de abertura das latas de atum; O racismo; Imperial morna; Gente sem humor; Limpar o pó; Silêncios desconfortáveis; Perder objectos; Casas de banho fora de serviço; Escaldões na praia; Perder a Fé; O Dia de São Valentim; Gente mesquinha; Gralhas no meus textos; Homens sacanas; A injustiça; Os porteiros das discotecas in; os táxistas do aeroporto; Nunca ter estudado fotografia; Perder os sentidos; Ouvir tantos discos maus por dever; Só gostar do preto; Ter que corresponder à moralidade dos outros; Ter frio; Esperar...

Sexo? Bairro? SEXO E O BAIRRO, claro.

Falar de SEXO E O BAIRRO tem lógica, é evidente, quase óbvio...
Um não vive sem o outro. (os habituais do Bairro sabem-no bem!)
À noite quando o sol se põe e a Lua timidamente nos dá um oi, o Bairro transpira FESTA SEDUÇÃO ACASOS ENCONTROS ... sexo... pois então...
Falar do (nosso querido) Bairro (Alto) é falar um pouco de mim, da minha história. É falar dos meus amigos. É falar de amores, de desamores, de devaneios, de imprudências, de prudências, de flirts, de olhares comprometedores...
Cada rua, cada porta de um bar qualquer, cada "ponto de encontro" contam uma história, que pode ser minha, nossa, vossa... Todos nós escrevemos um pouco da história do nosso Bairro que lá do alto nos espera todas as noites.
Falar de SEXO E O BAIRRO é recordar que às vezes choramos, sorrimos, sofremos muito, passamos por um turbilhão de sentimentos regados com uma bela imperial, vá... ou com um belo SHOT!! ;)
Tenho um enorme prazer em fazer parte deste blog juntamente com alguns amigos.
Porque....
Bairro há só mesmo um...
E como SEXO E O BAIRRO faz todo o sentido...
Vemo-nos lá...


Adoro...

adoro...a minha pipoca ; estar com amigos ; ter conversas interessantes ; conhecer gente nova ; rir ; fazer amor com a pessoa que se ama; ler um bom livro; ouvir musica; dançar; sair á noite; apanhar sol na cara; viajar e conhecer lugares novos; ir ao cinema ver um bom filme; sonhar acordada; apaixonar-me; ouvir um elogio verdadeiro; ir à minha praia deserta preferida; sentir a areia nos pés; nao ter horarios; rir; partir sem rumo; viver uma aventura; comer chocolates; receber flores; não ter preocupações; não pensar no dia de amanhã e viver este como se fosse o último....:)

Frustrações...

Não saber tocar um instrumento; Não ser 10 cm mais alta; Não saber andar de bicicleta; Nunca ter falado com o Ben Harper; Pedir uma tosta sem tomate e em 99% dos casos a maldita rodela ainda lá estar; Ter insónias; Nunca ter tirado um curso de História da Arte; Amar perdidamente; Pagar tanto de Segurança Social; Gente aborrecida; Ser impulsiva; A minha mãe ter a convicção que não namoro por opção; Ter vertigens; Os dois livros que me faltam do Javier Marias; O tempo que se perde em bancos, finanças, correios e afins; A televisão portuguesa; Ir ao médico; O gás acabar em pleno banho; Partir uma unha; Nunca ter beijado uma certa pessoa; Gente fútil; Queimar a língua; Ter o meu irmão longe e não vê-lo crescer; Nunca ter falado com o Leonard Cohen; Ficar afónica; Os telefonemas que não chegam; O meu cabelo, às vezes, ter vida própria; Deixar as coisas a meio; Ter saudades; Meter o pé numa poça; Os cigarros que se partem; O preço dos livros e dos discos; Romper umas collants novas; Ver a morte em directo; Ter dois grandes amigos longe; Precisar de óculos; Ficar calado; Os prazeres que se acabam; Gente incompetente; Ser alérgica a perfumes; Ser supersticiosa; Nunca ter ido à Jamaica, Cuba e Austrália. Já ter cabelos brancos; Dias de chuva; Ficar calada; Não poder comer doces sem a ameaça de uns quilitos a mais; Gente comodista; Cair na rua; A indiferença dos outros; Bilhetes esgotados; Começar tudo de novo

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Uma família feliz

Não há grupo de amigos que não as tenha, as chamadas trocas e baldrocas, quando, foi-se a ver, A já namorou com B que agora curte com C que por sua vez tem um fraquinho por D que entretanto já foi para a cama com A... resultado: visto de longe temos a verdadeira "família feliz"
tal como o prato tradicional chinês, o cenário implica alguma mistura de ingredientes (leia-se pessoas) e especiarias q.b, tudo cozinhado em lume brando que é para não magoar
Que ninguém se atreva a falar em promiscuidade... no way... são só devaneios erótico/sentimentais, dispersões do corpo e da alma
afinal, há quem defenda que o amor com A grande só pode nascer de uma bela amizade...
Todos os grupos de amigos são assim, como que o espelho de desejos mais ou menos reprimidos, quando a vontade de encontrar "the one" nos faz pensar que ele/ela mora mesmo ali ao lado
às vezes acontece, de facto
mas na maior parte do tempo um abraço mais apertado e uma conversa descomplexada teriam resolvido o assunto... se ao menos a curiosidade não tivesse matado o gato...

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Homens difíceis

Sempre gostei de homens difíceis. Giros, charmosos, complicados, inatingíveis. De sítios fora de Lisboa. Desconhecidos, o que é sempre um acréscimo forte, monumental, ao grau de dificuldade. Seria muito mais bonito, muito mais políticamente correcto dizer «sempre me apaixonei por amigos de longa data», mas não, sempre me apaixonei por homens desconhecidos. E dificeis.
Porque será? Diz-me uma amiga, a samantha, que sofre do mesmo mal embora numa escala diferente (substituir difíceis por 'alternativos, complicados, neúróticos, traumatizados') que é uma forma inconsciente de protecção contra o compromisso.
No meu caso acho que não. Sempre fugi do compromisso, só que nunca foi de forma inconsciente. Foi sempre às claras
É o desafio. O provar algo a mim própria . Que consigo dar a volta ao impossivel. Torna-lo possivel. Fácil. Maravilhoso. Já consegui, e já me lixei. Quem almeja alto, cai alto também.
Ainda assim, a próxima vez ( se houver) que procurar um homem sei que vou cair no mm erro. Vai ser difícil. E desconhecido.

Dating!

Isto de voltar a estar disponível é complicado.
Hoje em dia as regras (se houverem regras) de dating são cada vez mais complicadas.
Se sais com alguém e logo no primeiro date há sexo...ficas logo rotulada de mulher de má fama...
Se não há, és uma pudica...que gosta de se fazer de difícil.
Se tens um primeiro date e no dia seguinte ligas...és uma melga e afugentas o rapaz..
Se não ligas é porque não estás interessada... ou te fazes de difícil.
Porque é que as coisas não podem ser mais simples?
Porque é que as pessoas, supostamente adultas, têm de complicar e criar rótulos para tudo?
Não seria mais fácil criar um guia de regras lolol talvez as normas de etiqueta do date (se calhar já há e eu que ando desactualizada)

Miranda!

A nossa Miranda ainda não se registou.
Abndonou-nos mesmo antes de começarmos. :(
Deve estar mais ocupada com o seu Steve. ;)
Por isso quero saber o que queres fazer?
Eu proponho uma tortura ....
daquelas que ela nao vai esquecer :P

As pessoas vêm sempre aos pares

É nos convívios gastronómicos/copofónicos que vou ganhando consciência desta realidade: as pessoas vêm sempre aos pares. Por todo o lado, à minha volta, está presente (demasiado, diria a minha parte invejosa) a combinação 1+1=1. Ele e ela, multiplicados por vários nomes e circunstâncias, cada vez mais, sufocando o meu estado civil de solteiríssima...
Mesmo quando não existe uma cara metade, há sempre um filho, um cão ou um gato, ou outra espécie de atrelado/companhia. Eu, não gozando ainda de nada disto, tenho com bengala aquilo que muitos consideram "uma carreira"... bah!!! O mesmo será dizer que, nos casamentos, sou invariavelmente empurrada para a mesa das crianças e velhos.
Depois, há também os homens que me agradam... e esses também nunca vêm sozinhos... trazem relações incompletas, traumas, dores de cabeça, neuras... obrigadinho!!!! se não fossem as noites de sexo desenfreado nem valia a pena a chatice
pensando bem, não sei se conhecerei de facto uma única pessoa cuja existência não esteja associada a alguém ou qualquer coisa...
lanço aqui um desafio... e eu, qual é o meu +1?

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Nostalgia

Numb

Unable so lost,
I can't find my way,
Been searching, but I have never seen,
A turning, a turning from deceit.

‘Cause the child roses like,
Try to reveal what I could feel,
I can't understand myself anymore,
‘Cause I'm still feeling lonely,
Feeling so unholy.

‘Cause the child roses like,
Try to reveal what I could feel,
And this loneliness,
It just won't leave me alone, oh no.

I'm fooling somebody,
A faithless path to roam,
Deceiving to breath this secretly,
A silence, this silence I can't bear.

‘Cause a child roses light,
Try to reveal what I could feel,
And this loneliness,
It just won't leave me alone, oh no,
And this loneliness,
It just won't leave me alone.

A lady of war,
A lady of war

Poema de Clarisse Lispector

Nao te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vao.
Sinto dentro de mim que
Você nao significa nada.
Nao poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Ja te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
é tarde demais...

agora, ler no sentido inverso...

quarta-feira, janeiro 19, 2005

O que os homens querem?

É comum dizer-se ... «o que ele quer sei eu!!!». Assim mesmo, com voz despeitada e/ou meio arrependida. Regra geral, o comentário deriva de um conflito de interesses, quando Ele quer X e Ela sonha com Y. O que os homens querem - mais do que aquilo que as mulheres querem, pois essa é uma pergunta de resposta fácil: TUDO!!!! - tem torturado, ao longo dos tempos, muito boa gente.
Ultimamente parece que procuram sexo pelo sexo, um acto que pode ser continuado mas ausente de compromissos (para eles sinónimo de «chatices» e de falta de liberdade); um companheiraço que os acompanhe nos copos e fale de bola, mas que, já agora, tenha umas «grandes mamas« e um «belo rabo»; uma espécie de mãezinha que os acorde pela manhã com meiguices, café e torradas, que lhes lembre dos encontros e datas importantes, como se fosse um filofax com pernas!!
O que eles querem, raramente dizem... só dizem aquilo para o qual não têm vontade e mesmo assim através de frases e gestos dissimulados... o resto cabe-nos a nós adivinhar

Finalmente temos Blog!

http://imagecache2.allposters.com/images/MMPH-E/253141.jpg">