Não canto porque sonho.
Canto porque és real.
Canto o teu olhar maduro,
teu sorriso puro,
a tua graça animal.
Canto porque sou mulher.
Se não cantasse seria
mesmo bicho sadio
embriagado na alegria
da tua vinha sem vinho.
Canto porque o amor apetece.
Porque o feno amadurece
nos teus braços deslumbrados.
Porque o meu corpo estremece
ao vê-los nus e suados.
"Não Canto Porque Sonho", de Eugénio de Andrade (com adaptações)
quinta-feira, julho 27, 2006
quarta-feira, julho 26, 2006
Ja que estamos numa de poemas
Este estava no metro de nova iorque (sim, são burros mas têem poemas no metro) e nunca mais me esqueci dele, ate me saltaram as lágrimas. É do Thomas Hardy
A Broken Appointment
You did not come
And marching Time drew on, and wore me numb.
Yet less for loss of your dear presence there
Than that I thus found lacking in your make
That high compassion which can overbear
Reluctance for pure loving kindness' sake
Grieved I, when, as the hope-hour stroked its sum,
You did not come.
You love me not
And love alone can lend you loyalty;
I know and knew it. But, unto the store
Of human deeds divine in all but name,
Was it not worth a little hour or more
To add yet this: Once you, a woman, came
To soothe a time-torn man; even though it be
You love me not.
A Broken Appointment
You did not come
And marching Time drew on, and wore me numb.
Yet less for loss of your dear presence there
Than that I thus found lacking in your make
That high compassion which can overbear
Reluctance for pure loving kindness' sake
Grieved I, when, as the hope-hour stroked its sum,
You did not come.
You love me not
And love alone can lend you loyalty;
I know and knew it. But, unto the store
Of human deeds divine in all but name,
Was it not worth a little hour or more
To add yet this: Once you, a woman, came
To soothe a time-torn man; even though it be
You love me not.
terça-feira, julho 25, 2006
Porque o Mundo está ao contrário...
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor,
é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor,
é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
segunda-feira, julho 24, 2006
Samantha vai às compras
Samantha foi às compras... ou pelo menos tentou...
numa investida relâmpago à H&M, foi logo à entrada da loja que Samantha descobriu que a época de saldos havia chegado mais cedo do que é habitual. Toda lampeira, Samantha dirigiu-se, qual águia, para o sector de promoções. Sedenta de roupa nova, a ideia era simples: comprar umas blusinhas, pretas se possível, sem padrões ou letras estampadas. O que descobrisse para além disso seria um bónus. Se pensam que é fácil encontrar este clássico do nosso guarda-roupa, desenganem-se. Samantha viu peças baratas, sim senhor. Coisas a 5 euros e menos ainda... pudera, tratavam-se de verdadeiros monos!! parecia que tinham aberto os armazéns da época pré-perestroika!! Já meio cabisbaixa, dirige-se ao andar de roupa jovem, pensando "é sempre assim, porque é que eu venho aos saldos e acabo sempre por comprar roupa da nova colecção?!?".
Uma vez lá chegada, parecia que tinha penetrado na twilight zone: peças de fazenda em pleno verão, peças que demorou mais de meia hora para perceber como se vestem ("por favor alguém me explica se este buraco é para enfiar o braço, a cabeça ou a perna?!?! ah, é só "design"? certo).
Samantha ainda experimentou dois vestidos, ambos verdes para fazer a surpresa ao love sportinguista. Samantha perdeu quilos na sauna que são os vestiários. Uma verdadeira agonia, ainda que uma alternativa dos pobres para quem queira poupar no ginásio. Samantha acabou por não comprar nada de nada, nem a porra de um acessório. Samantha saiu da loja com olhos de cachorro triste. E quando chegou a casa, regressada das compras, só trazia dois ganchos novos comprados numa tabacaria... buuuuuuuááaaaaaaa!!!!
numa investida relâmpago à H&M, foi logo à entrada da loja que Samantha descobriu que a época de saldos havia chegado mais cedo do que é habitual. Toda lampeira, Samantha dirigiu-se, qual águia, para o sector de promoções. Sedenta de roupa nova, a ideia era simples: comprar umas blusinhas, pretas se possível, sem padrões ou letras estampadas. O que descobrisse para além disso seria um bónus. Se pensam que é fácil encontrar este clássico do nosso guarda-roupa, desenganem-se. Samantha viu peças baratas, sim senhor. Coisas a 5 euros e menos ainda... pudera, tratavam-se de verdadeiros monos!! parecia que tinham aberto os armazéns da época pré-perestroika!! Já meio cabisbaixa, dirige-se ao andar de roupa jovem, pensando "é sempre assim, porque é que eu venho aos saldos e acabo sempre por comprar roupa da nova colecção?!?".
Uma vez lá chegada, parecia que tinha penetrado na twilight zone: peças de fazenda em pleno verão, peças que demorou mais de meia hora para perceber como se vestem ("por favor alguém me explica se este buraco é para enfiar o braço, a cabeça ou a perna?!?! ah, é só "design"? certo).
Samantha ainda experimentou dois vestidos, ambos verdes para fazer a surpresa ao love sportinguista. Samantha perdeu quilos na sauna que são os vestiários. Uma verdadeira agonia, ainda que uma alternativa dos pobres para quem queira poupar no ginásio. Samantha acabou por não comprar nada de nada, nem a porra de um acessório. Samantha saiu da loja com olhos de cachorro triste. E quando chegou a casa, regressada das compras, só trazia dois ganchos novos comprados numa tabacaria... buuuuuuuááaaaaaaa!!!!
quarta-feira, julho 19, 2006
Sugestão Cultural I
Agora com o tempo quente apetece tudo menos estar em casa, decidi criar um guia de sugestões para os dias quentes de Verão. Este é o primeiro, e espero que a este se sigam muitos mais. Eu já fui ver e recomendo vivamente. E é de graça!
Una Duna Tena Catena, é o novo Espectáculo de Teatro de Rua, do Joana Grupo de Teatro, que está a ser apresentado de quinta a domingo ás 17h, no Jardim da Estrela em Lisboa.
Este espectáculo, inspirado em lengalengas da literatura oral Portuguesa, é dirigido a um público de todas as faixas etárias.
Estas actuações integram-se no Projecto de Animação de Jardins e Espaços Verdes da Cidade de Lisboa, que este grupo iniciou em 2004.
Sinopse
Una Duna Tena Catena - cigalha, migalha catrapis, catrapés.
Eles andam soltos pelo mundo, com a casa atrás, de lugar em lugar.
Bocados de vida. Momentos do dia a dia, vividos em coloridas cadeias de afectos.
As barbas de Maria Loisa, crescem e não crescem. Maria Guindim, por ora não casa não. Pipo salta e revirasalta. Arrepipo, homem artesão, procura nos bolsos, e não encontra tostão.
terça-feira, julho 18, 2006
Girl's Night
Babes a saida ficou marcada para sexta-feira.
Vamos parecer uma despedida de solteira porque não somos só nós as 4 he!!he!!
Mas pelo menos vai ser a zona de Lisboa com mais miúdas giras por metro quadrado.
Nos aguardem!!
Vamos parecer uma despedida de solteira porque não somos só nós as 4 he!!he!!
Mas pelo menos vai ser a zona de Lisboa com mais miúdas giras por metro quadrado.
Nos aguardem!!
quarta-feira, julho 12, 2006
Para recordar...
O nosso amigo Mr. Big enviou-me um link que vale a pena partilhar, e já que hoje estamos numa onda de visitar sites, ora vejam lá este:
http://www.dvdsmusicvideos.com/
boas recordações...
http://www.dvdsmusicvideos.com/
boas recordações...
terça-feira, julho 11, 2006
Pimba Mais Pimba Não Há!
Mandaram me hoje por mail e não resisto a partilhar com vocês esta pérola da web este colosso de site.
Imperdível!
Que belas, e nada pirosas fotos, e os textos.. não são nada narcisistas. Vale a pena ver. http://www.anamalhoaoficialsite.com/
lolololol
Imperdível!
Que belas, e nada pirosas fotos, e os textos.. não são nada narcisistas. Vale a pena ver. http://www.anamalhoaoficialsite.com/
lolololol
segunda-feira, julho 10, 2006
Girl's night
Meninas, wake up call. Ontem tava a ver o sexo e a cidade (o original) e era aquele que a Carrie (err... eu..) levava tampa por post it mas depois iam as 4 pros copos, deixavam namorados filhos tudo fumavam umas e curtiam bues. Pra nao falar que tomam pequeno almoço juntas todos os dias, etc. E dei por mim a ter saudades disso. Há quanto tempo nao saimos so gajas ou fazemos cenas de gajas?shame on us!! ninguem disse que ter namorados implicava nunca mais fazer nada na vida sem eles!! Senao ha sete anos que eu nao tinha vida lol! va bora la combinar qq coisa!!
Estão a matar o futebol
Que bela final hem? Passa-se um mundial a eliminar as equipas que jogam bonito, as argentinas brasis portugais ate inglaterra e em vez dakeles saudosos mundiais em que a final era quase uma guerra latina de sangue e luta pela bola acaba-se um mundial à cabeçada e em penalties!! maravilha!! adormeci umas 30 vezes!! A serio, acho uma vergonha. Com a obssessão de ganhar os milhares de euros, as equipas só sabem fazer jogos super tácticos, pensados, do "não joga nem deixa jogar" e o pior é que essas merdosas é que estão a ir às finais e levar as taças. Já com a grécia foi a mesma coisa. E depois, goste-se ou nao do ronaldo, tem a carreira quase manchada pelas milhares de repetições dos seus "chocantes" afundanços e ontem o zidane mergulhou umas 20 vezes, parecia k estava numa piscina e não num estádio e repetiram--- zero vezes. Ate a televisão comentou. Até a cabeçada so repetiu pk foi vermelho, senão nao ia lá, aquilo até deve ter doido ao realizador, fazer uma repetição de uma falta de fari play sem ser do ronaldo. E hoje Zidane é o melhor jogador do mundial. Tenho pena a serio. Nao por nos mas pelo espectáculo :(
terça-feira, julho 04, 2006
O Amor é...
"O Amor é como os enchidos:
há paio de lombo e há mortadela"
in A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón
há paio de lombo e há mortadela"
in A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón
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