quinta-feira, agosto 24, 2006
The end of the world as we know it
Eu até compreendo que, neste novo milénio, já nada seja linear, já nada seja como antes... sim, porque nós, os trintinhas, também já vamos sentido um "antes" em nós. Um gajo já não é um gajo, pode ser uma gaja ou algo "in between" e vice versa. O próprio núcleo familiar é completamente atípico, pluriforme, difuso. Até o clima global sofreu alterações de monta, com vagas de calor, tempestades e derivados, tsnunamis, etc. Houve países que desapareceram para dar lugar a outros nos livros de História. E agora fazemos contas às vidas noutra divisa. Até aqui, eu ainda consigo assimilar. Mas a notícia desta manhã deixou-me perturbada... parece que Plutão vai deixar de ser considerado um planeta. Ora este detalhe, fruto de uma espécie de "regionalização" do espaço, inquieta-me. Será que um dia o sol vai deixar de ser uma estrela e a lua passa a ser uma coisa qualquer que brilha? será que a Terra corre o risco de passar a ser chamada de Mega-Calhau? E o que vou dizer aos meus filhos? "sabes, em tempos houve um planeta chamado Plutão, mas como ficava muito longe e ninguém chegava lá, cagámos para ele, simplesmente passámos a ignorar". Para mim esta decisão cheira-me a apartheid. É quase como esquecer que temos o dedo mindinho.
segunda-feira, agosto 21, 2006
Back to business
Pois é, de regresso à vida real, depois de ter sobrevivido ao mais ardente dos infernos e ao mais violento dos dilúvios, contrastes que, literalmente, se fazem notar na minha pele (buá!)
Mais uma vez sinto que corri Portugal de lés a lés em tempo record, que fiz muita coisa e no entanto quase nada num curto espaço de tempo. Estas foram as férias dos opostos, do sossego e da balbúrdia, do namoro e da vida em família, da cumplicidade e da distância. Foram também férias repletas de amizade, música, (cerve)jolas, dança, banhocas boas no mar e banhocas inevitáveis e de fazer perder a paciência e o ânimo na serra. Foram as férias dos belos petiscos, do inglês enferrujado, das galochas e da mini-saia. Apesar de incomparáveis com as férias do ano anterior (únicas em múltiplas sentidos), estes foram dias cheios. E isso é o que mais importa.
Mais uma vez sinto que corri Portugal de lés a lés em tempo record, que fiz muita coisa e no entanto quase nada num curto espaço de tempo. Estas foram as férias dos opostos, do sossego e da balbúrdia, do namoro e da vida em família, da cumplicidade e da distância. Foram também férias repletas de amizade, música, (cerve)jolas, dança, banhocas boas no mar e banhocas inevitáveis e de fazer perder a paciência e o ânimo na serra. Foram as férias dos belos petiscos, do inglês enferrujado, das galochas e da mini-saia. Apesar de incomparáveis com as férias do ano anterior (únicas em múltiplas sentidos), estes foram dias cheios. E isso é o que mais importa.
terça-feira, agosto 01, 2006
Faltam
Faltam 4 dias, 3 noites, 26 horas, 4 reuniões, 20 mails, 30 telefonemas, 12 fotocópias, 6 impressões, 7465 caracteres, 15 conversas no messenger, 12 cafés, 50 cigarros, 10 abraços, 13 idas ao wc, 132 degraus, 7 autocarros e 7 viagens de metro para eu ir de férias!!!!
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