Sempre gostei de homens difíceis. Giros, charmosos, complicados, inatingíveis. De sítios fora de Lisboa. Desconhecidos, o que é sempre um acréscimo forte, monumental, ao grau de dificuldade. Seria muito mais bonito, muito mais políticamente correcto dizer «sempre me apaixonei por amigos de longa data», mas não, sempre me apaixonei por homens desconhecidos. E dificeis.
Porque será? Diz-me uma amiga, a samantha, que sofre do mesmo mal embora numa escala diferente (substituir difíceis por 'alternativos, complicados, neúróticos, traumatizados') que é uma forma inconsciente de protecção contra o compromisso.
No meu caso acho que não. Sempre fugi do compromisso, só que nunca foi de forma inconsciente. Foi sempre às claras
É o desafio. O provar algo a mim própria . Que consigo dar a volta ao impossivel. Torna-lo possivel. Fácil. Maravilhoso. Já consegui, e já me lixei. Quem almeja alto, cai alto também.
Ainda assim, a próxima vez ( se houver) que procurar um homem sei que vou cair no mm erro. Vai ser difícil. E desconhecido.
segunda-feira, janeiro 24, 2005
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4 comentários:
"alternativos"... estás a ser simpática! ;)
ena, o teu primeiro post e logo sumarento!!!
pois, isto dá pano para mangas, conversas de gajos ;)
Então nao são alternativos? :P
olha olha o Mr Big! espero que possas participar mais vezes neste cantinho cibernético!!
solta a tua prosa!
anonymous: a expressão "alternativos" é soft... tenho uma tendência para "tribos urbanas" :)
mais cedo ou mais tarde, não há alternativa, fico sempre sozinha, em casa a ver a carpete a crescer
daqui a pouco começo a cantar um fado!
Não percebo...nunca ninguém está satisfeito com o que tem.... :bonecoabrirosbraçoseabanaracabeça:
Só damos valor ás coisas quando as perdemos :P
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