sexta-feira, setembro 29, 2006

Que tentação!!

Parece piada mas não é... pelo menos não fui eu que a inventei

Joseph Ratzinger e Maria Peitner, pais do Papa Bento XVI, conheceram-se através de um anúncio colocado num jornal católico, em 1920. Foi só à segunda tentativa que o polícia conseguiu captar a atenção da cozinheira com o texto - "modesto funcionário do Estado, solteiro, católico, de 43 anos, com direito a reforma, pretende celebrar casamento com uma rapariga católica, que saiba cozinhar e se possível costurar, com património"

Ui, que tentação!
ui, que convite tão pouco interesseiro!
gosto particularmente dos avisos "com direito a reforma" e "com património", sim que o senhor tendo o futuro garantido não queria sustentar uma cozinheira e costureira a vida inteira a troco de nada!!! católico? parece-me mais judeu...

quarta-feira, setembro 27, 2006

Olhai os lírios do campo

Desde o início que prometi a mesma que não iria usar este espaço de confissões para divagações de índole político-social... e já uma vez fui obrigada a quebrar a promessa. Agora, de novo, sou obrigada a voltar com a palavra atrás. É que este país é uma anedota nas suas incongruências. Ora imagine-se que em Elvas - cidade alentejana onde ainda há pouco tempo se fechou uma maternidade (a malta agora tem de ir ter os filhos a Espanha ou sei lá onde Judas perdeu as botas) e onde o hospital é um edíficio decadente, putrefacto e sombrio - inaugura por este dias um "Coliseu"!!!! Pelas imagens televisivas parece-me uma réplica mais modesta do Campo Pequeno, um espaço para tauradas, concertos e outros eventos lúdico-culturais. Desta prioridade de investimentos só posso concluir que os autarcas e empresários da região estão interessados em "ofuscar" os olhos do povinho com mega-empreendimentos, que dinamizam a região, proporcionam postos de trabalho, blá, blá, blá, enriquecem empreiteiros e responsáveis pelas licenças. Querem atirar a areia para os olhos do povinho, sublinho. A questão é... que povinho? É que em Elvas, senhores, já não se nasce... só se morre

(Quase) 31

É muito grave quando, a seguir à Radar, a segunda rádio que oiço mais já é o Rádio Clube Português?

E se eu dissesse que a maior parte das vezes estou a curtir bue, seria muito grave?

E se eu dissesse que já quase as oiço a mesma percentagem de tempo, aí sim estou em sarilhos não estou?

shit :(

terça-feira, setembro 26, 2006

Antes e Depois

Porque faz em Outubro 13-anos-13 que me mudei para a capital e para que os meus dear fellows lisboetas (re)aprendam a gostar da sua cidade, admirando-a com a mesma ternura emocionada com que uma mãe olha pela primeira vez para a sua cria, aqui fica um retrato em traços largos do Antes e do Depois deste chão que todos os dias pisamos, nem sempre atentos, nem sempre disponíveis:

Antes... não existia a Ponte Vasco da Gama, o centro comercial homónimo e todo o Parque Expo. Não existia o Colombo ou o Saldanha Residence e as Amoreiras é que eram in (ai, os hamburgueres!!!). Não havia o Hard Rock mas sim o Cinema Condes. E na loja do cidadão dos Restauradores funcionava então um hotel, depois transformado em Virgin Megastore. O estádio do Benfica e do Sporting tinham outra cara, mais gasta, em alguns casos menos histérica :) . As lojas Fnac e milhentas de lojas de roupa não existiam na Baixa para nossa perdição. Era impossível atravessar a ponte de comboio. O Rossio ainda estava em obras, mas o Marquês e o Terreiro do Paço ainda não. A estação de Stª Apolónia era bordeaux (sempre é mais chique que dizer cor de vinho). O Baptista Russo era uma rotunda, que depois virou cruzamento, que entretanto ganhou um túnel. Não existia o monumento ao 25 de abril de autoria de José de Guimarães, lá em baixo, junto à Matinha. E nem o Cutileiro havia chocado a cidade com uma visão artística considerada fálica (está no cimo do Parque Eduardo VII). Em Monsanto, "crianças" só mesmo uma outra menina infelizmente empurrada para a má vida. O ISCSP era num palácio a cair de podre mas cheio de personalidade. O CCB não existia e o LUX também não. O Campo Pequeno estava uma miséria e a rede do metro não chegava a tanta parte. O Tivoli e o São Luiz eram muito menos modernos. A estação rodoviária ficava na Casal Ribeiro, para depois se mudar para o Arco do Cego e finalmente para Sete Rios. No Bairro Alto as capelinhas eram outras (ah que sôdade do Gingão!).

Lembram-se de mais?

segunda-feira, setembro 25, 2006

Love... Actually

A vida tem coisas mesmo estranhas. No outro dia, surpreendi-me quando, em conversa com uma amiga, demorei aproximadamente, e pela primeira vez, 4 segundos a lembrar-me do nome do rapaz que foi a grande paixão da minha adolescência. Ora isto não teria mal nenhum, nem nada de anormal, se esta fosse uma paixão de adolescência qualquer, daquelas como tantas outras tivemos, do tipo «humm, as minhas amigas gostam todas de alguém e eu não, olha ja sei vou gostar bues deste», e no dia seguinte já estávmos a fazer juras de amor e a sofrer horrores e a escrever os nossos nomes nos caderninhos e fazer aqueles jogos de contar o número de letras para saber se erámos um casal. Não, esta paixão foi Aquela. A de escrever poemas e poemas, páginas e páginas de diário, ter o dia mais feliz da minha vida (nunca mais se vivem as coisas boas com a mesma intensidade) quando soube que era correspondida, ter o dia mais triste (felizmente, as más tb não) quando soube que isso não impedia que o liceu fosse acabar, nós nos fossemos separar para sempre (na altura não havia msgr) e, atrofiados como éramos, nos despedissemos sem um unico beijo e com um «então olha, ya, chau, curte, tem uma boa vida», amor de andar um ano a gostar e outro a recuperar, de comparar muitos dos homens que surgiram depois àquele. Mas o tempo passa e tudo muda, e no outro dia nem me lembrava do nome dele. E não faço ideia onde estará, embora Lisboa as vezes pareca tão pequena, são sempre as mesmas pessoas no Bairro Alto e no Colombo, e olha elas outra vez no IKEA, mas o mais provavel é que a ele nunca mais o venha a ver, o que é ok, não estou nem aí. Mas, antes que me esqueça do seu nome de vez: Paulo, exímio baterista (pelo menos aos 16 anos), onde quer que estejas...então olha, ya, chau, curte, e tem uma boa vida.....

quinta-feira, setembro 14, 2006

Para solteiras e casadas


É a invenção do ano... uma tábua de passar a ferro em forma de gajo!!
Não só é prática para passar calças e afins, como é o sonho de qualquer mulher, solteira ou casada... para muitas eis uma oportunidade única de ver um homem deitado, caladinho, macio, disposto a ser aquecido... um companheiro nas horas difíceis (só quem nunca passou a ferro não entende a importância deste factor)
Afinal, existe alguma utilidade no género masculino!!!
O modelo é britânico e parece que custa 95 euros... acredito que muito brevemente passe a existir numa loja perto de si

quarta-feira, setembro 06, 2006

Inspirações...














Muse será o meu próximo concerto... pelo menos na lista daqueles já com bilhetes garantidos. O nome da banda fez-me pensar em inspirações. A mim inspiram-me o meu nito, um final de tarde em frente ao mar, a primeira brisa de vento que cola quando chego a Cabo Verde, um bom vinho, as músicas de Pixies. Inspiram-me as crianças vivaças e doces, a sensação de um trabalho bem realizado. Inspiram-me os duches frescos em dias tórridos, os golos de Selecção, um cigarro em momentos de stress ou cansaço. Inspiram-me a sms inesperadas dos amigos e os seus abraços apertados, os bilhetinhos de amor, os pequenos-almoços na cama. Inspiram-me os livros do Paul Auster, as noites "agitadas", o saber que vou de férias. Inspira-me a Vida sempre que não me desilude.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Eddie & Companhia


Estamos lá? hoje ou amanhã, ou as duas noites, tanto faz... seis anos depois vale a pena ouvir/ver de novo ;)