A passada semana foi tão repleta de emoções que nem sei bem por onde começar.
Para todos os que lêem este blog, e sobretudo para os meus ex-colegas e para os amigos do a vida é uma festa- ambos os quais têm demonstrado um agradável interesse em saber se gostamos da nossa viagem e conhecer os seus detalhes- era merecida uma descrição de impressões digna de uma obra poética e mistica, mas receio que o jet lag e os neurónios queimados na festa dos meus trinta anos nao o vão permitir.
No meio de tanta informação, sensação, experiência, vivência, tentarei por isso apenas destacar algumas das mais fortes impressões da nossa tão aguardada viagem.
Pelo menos para mim, Nova Iorque foi tudo que eu esperava e muito mais.
A cidade em si é fascinante, magnifica, imponente, e consegue tudo isto sem ser «demasiado» nada. Nao é demasiado claustrofobica ou perigosa. Nao é demasiado mexida, nao é demasiado animada. Nao é verdade que nao se veja o céu nem as estrelas, fartei-me de ver estrelas.
É, sim, verdade que estar no cimo do Empire State Buliding ou da Ponte de Brooklin é como estar no topo do mundo. Que andar de metro é um desperdicio, e calcorrear as ruas de Manhatan a pé é uma experiencia inesquecivel- repleta encontros com cantores de ruas, pessoas de todas as cores e nacionalidades, formatos e feitios.
É verdade que os americanos tanto têm de bom como de mau, e que conhecemos das pessoas mais simpaticas e antipaticas de sempre.
É verdade que cada empregado de mesa é um actor da Brodway frustrado, só que uns lidam com isso melhor do que outros. É verdade que noventa por cento dos homens sao gay (e podres de bons, infelizmente).
É verdade que as mulheres se produzem bue, desde os 16 anos. Que a cidade tem alta andamento sexual (lembram-se do episódio da limousine, meninas?) e que muito do que se diz na série que inspirou este blog... é verdade.
É verdade que naqueles diners com os sofas corridos se comem os melhores hamburgueres do mundo, e se pode beber cafe até explodir, pelo preço de apenas um. É verdade que se faz altas compras em Nova Iorque. Que as casas têm todas uns degraus antes da porta que nao se sabe bem para que servem, a nao ser para o beijo final apos os encontros, mas que dao alta pinta à arquitectura. É verdade que Nova Iorque não era nada sem os afro americanos, que sao a gente que dá mais feeling e soul à cidade.
Creio que a experiência mudou um bocadinho de todos os que la foram, pelo menos a mim mudou. Sei que vou la voltar e que quando surgir a oportunidade de acompanhar uma grande amiga que vai la morar por uns tempos, o farei tambem.
Com tudo isto, voltei para Lx para fazer 30 anos com uma directa em cima, mas nem pensei nas rugas, na velhice, na falta de emprego, no tempo a passar. Pensei que apesar de tudo adoro a minha vida, a minha idade, e que nao gostaria de ter tido esta experiência com outra idade- nem com outras pessoas.
segunda-feira, novembro 07, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Festejo ser o vosso visitante 7777!!!!!
E digo-te, Carrie, que fiquei com umavontade enorme de ir a NY.
Festejo ser o vosso visitante 7777!!!!!
E digo-te, Carrie, que fiquei com umavontade enorme de ir a NY.
Ai Carrie foi lindo!! e eu tb nao sei por onde começar para descrever a nossa maravilhosa viagem.
oh, thanks carrie, ainda bem que fui!
as minhas expectativas eram tão más que acabei por gostar de quase tudo (com excepção para as fortunas gastas em taxas e gorjetas!!!)
assino em baixo nas tuas sensações, mas não te esqueças da dimensãos hispânica da cidade
o que mais gostei foi mesmo o direito à diferença de estilos, credos, culturas, opções sexuais que alimenta a cidade
por isso é que as pessoas são giras e com carima, não temem ser comentadas, como acontece neste nosso país de mentalidadezinhas pequeninas
sim, as pessoas eram muito variadas se bem q os rapzes alegres eram em demasia :)
gostaria de saber algo sobre o bairro de nova iorque o brooklin
Enviar um comentário