segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Borboletas no estômago

Há tanto, tanto tempo que não sinto borboletas no estômago, quando as mãos que se colam e a voz também, quando tentamos ter piada e não conseguimos, quando os olhos querem mas não conseguem fixar o olhar do outro, quando a simples presença de uma certa pessoa te perturba e tu vibras por dentro e quase te desfazes como um castelo de areia, quando todas as partículas do teu ser estão vivas, vivas!
Fantasiar uma bela história de amor tórrido e verdadeiro a partir do mais pequeno detalhe
Dormir sob um abraço imaginário e acordar a pensar na tal pessoa, andar nervosa pela casa, vestindo-me à pressa para sair à rua e eventualmente cruzar-me com ele
Ir no autocarro totalmente alheada do lufa-lufa da cidade, absorvida no sorriso dele, na sua voz, na sua pele que às vezes ainda nem conheço.
Viver aquela fase em uma palavra lançada entre amigos, pode ser a mais banal,te evoca o objecto do teu desejo e só por isso tu sorris, estupidamente, em cumplicidade contigo mesma
Há tanto, tanto que não sinto isso...
Nunca mais chega a Primavera!!!

2 comentários:

Samantha disse...

God! um tema tão interessante e vou ter que me comentar a mim mesma?!?!?
:)

Charlotte disse...

Já não sinto isso há tanto tempo...que acho que já nem sei como é :S...dai não ter comentado :S