domingo, junho 19, 2005

Rapidinha

Serve o exemplo do noivado-relâmpago de Katie Holmes e Tom Cruise para falar da questão do casamento
quem me conhece bem, sabe a minha teoria sobre o assunto:
para mim esse acto carrega tal dose de loucura/inocência que, se um dia chegar a casar, gostaria de o fazer em plena ilusão amorosa, no fogo da paixão, naquela fase em que ainda não se pensa (não se quer pensar) nas consequências do acto, nos prós e contras da coisa, em que não conseguimos ser calculistas ao ponto de nos protegermos das nossas emoções
sou apologista dos casamentos após um curto mas intenso namoro
para mim só assim daz sentido
oh, shim!

30 comentários:

Anónimo disse...

"após um curto mas intenso período de namoro"
Que distinção mais parva entre namoro e casamento :(

Então diz lá o que é o casamento para ti , um mero dividir de contas de àgua e electricidade ?
Um conselho: enquento pensares assim não te cases, não faças um desgraçado infeliz com uma vida diária de tédio mortal.

Desckonhecido

Anónimo disse...

Eu quero casar em Las Vegas... ou o equivalente ingles, em Gretna Green, a primeira vila quando se entra na Escocia, que aparentemente e o que o pessoal ingles fazia antigamente, quando fugia para casar. :)

Samantha disse...

Desconhecido:
é precisamente o contrário, por o casamento não ser para mim uma mera divisão de despesas é que ambiciono casar em pleno estado apaixonado e não a fazer contas à vida financeira ou biológica
e o tédio no início de uma relação acho complicado existir, é sinal que algo vai mesmo mal ou está fora do lugar, é mais comum acontecer após algum tempo de convívio, né?
e o "desgraçado" que ficar comigo será tremendamente feliz, baby
for sure ;)

Anónimo disse...

Então deves dizer "durante um curto período de namoro". Ao usares "após" introduzes um corte, uma transição entre namoro e casamento, tendo como referência uma data em que apenas se assinam uns papéis.
Estamos entendidos ?

Desckonhecido

Anónimo disse...

Ainda imbuída do espírito do casamento, após a boda do meu mano este Sábado, aqui ficam as minhas considerações:

- O acto do casamento, seja religioso ou não, é uma grande fantochada. Gasta-se uma pipa de massa em coisas completamente disparatadas como anilhas douradas, um vestido que nunca mais se usa e a juntar pessoas que nunca nos disseram nem dirão nada na vida.
- A cerimónia é um ritual que, se tem algum sentido emocional/sentimental, dispensa claramente toda a parafernália que a rodeia.
- O stress que é encontrar uns sapatos que combinem com uma mala, que combine com a lingerie, não compensa as dores nos pés no final do dia (as gajas entendem o que quero dizer).
- O casamento é um corolário natural dos contos de fadas com que fomos bombardeados na infância, e que obriga a que, se queremos "ser felizes para sempre" temos que "casar e ter muitos filhos".
- Se não é religioso, o casamento é um contrato social, o que me parece bem, por causa do IRS (ainda que nem sempre se baixe de escalão).
- Se é religioso, é um disparate, porque pelo que percebi os "olhos de deus" estão em todo o lado. Ou seja, estão também nos sentimentos das pessoas que se amam (entendendo deus como um poder supremo que une tudo e todos), sem ser para isso preciso casar em "sua casa". Isso quer dizer que um luau na praia ou uma excursão a Machu Pichu com os amigos e família que realmente nos importam seja um cerimonial de celebração de união tão válido como a história do véu e grinalda.
- Por tudo isto, sou apologista de uma vida de concubinato, em imenso pecado, e com tudo de bom que isso implica: a partilha da nossa vida com outra pessoa.

Mas, se há que casar, que seja por uma boa razão (não porque chegou "aquela idade"), mas sim por aqueles preciosos (e automáticos) 11 DIAS DE FÉRIAS!!!!!

Só por este facto, estou a considerar seriamente iniciar um processo de casamento-divórcio com periodicidade anual. Aceitam-se inscrições.
:)

Samantha disse...

Meu caro desconhecido:
se uma coisa tem um nome e outra outro, se uma coisa se chama namoro e outra casamento, alguma diferença haverá (certo?), já que as palavras não são sinónimos...
mais: uma coisa (o namoro) antecede a outra (o casamento), mesmo que a segunda não anule a primeira (isso seria o cenário ideial, como explico na minha teoria)
logo, a expressão "após" faz sentido
ah!e não discutas língua portuguesa comigo, ok? :)

e tu, o que és?, divorciado, aposto... :)

Samantha disse...

Rita
além das curtas férias também ganhas umas massas, mas do jeito que a segurança social funciona em Portugal tens que esperar, claro
não sei até que ponto isso iria afectar essa tua ideia dos casamentos anuais :)
e olha que o divórcio, mesmo de comum acordo, ainda fica carote...
de resto concordo contigo, é uma festa cara, onde nem sequer temos qualidade de tempo com os nossos amigos
compreendo quem sinta necessidade de entrar num templo e receber uma benção... cá para mim a maior benção é mesmo o amor e posto isto está tudo dito

Anónimo disse...

O que contesto é a tua pre-definição de etapas. Para ti está tudo segmentado e obedece a um percurso cujas etapas têm de ser todas cumpridas sucessivamente como se uma Volta à França fosse.
É um planeamento similar ao daquelas meminas limitadas cujo grande objectivo é "agarrar" um marido, casar e desatar a parir filhos.
Posso estar enganado mas aparentas uma convencionalidade que pode tornar-se perigosamente monótona.

Para quem trabalha com as palavras...bem, deixa-me estar calado.

Desckonhecido

Samantha disse...

então, então meu caro desconhecido V., onde fica esse teu humor e já agora a diplomacia?
este é um espaço de debate, não de insulto, não puxes por mim :)

não sejas tontinho, ok? e já agora quando escreveres desce do poleiro, como homem do Norte não fica bem tanta arrogância...
oh, desculpa desiludir-te mas pronto, alguém tinha que te dizer um dia, não és o dono da verdade, sabias? pelo menos de toda a verdade
queres chamar-me mais algum nome ou já estás satisfeito?

ps - eu nem sei andar de bicleta, vê lá tu!

Samantha disse...

correcção do post anterior:

ps- eu nem sei andar de bicicleta!!!

espero que o meu português seja agora satisfatório, caro desconhecido, tentei regressar aos cinco anos de idade, para que entendesses tudo
mais do que isso não consigo...
se não estiveres satisfeito posso sempre tentar duas palavrinhas em inglês... :)

Anónimo disse...

Minha cara, apesar do som horríssono da sua voz talvez fosse a vocalização a melhor forma de V. Exa. apreender todo o conteúdo da minha discordância não ficando subjugada pelo "petit coup de nez" que a terminava.
A sua referência geográfica quase a fez prisioneira do limbo em que coloco os seres amorfos que cruzam o meu caminho. Há porém a cláusula de salvaguarda que a redime, o velho aforismo "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és", que faz com percuta meus dedos a responder-lhe.
Anotei com agrado que assimilou a lição de comportamento que lhe dei por interposta pessoa e restringiu-se ao uso de um singelo "V."
Sugiro que como alternativa a "chamar nomes" use "insultar", "apodar", quiçá "etiquetar" de forma a que não me veja impelido a repetir a supra referida última frase cujo conteúdo provocou em si o arrazoado que antecede, turvado de infecunda ira, focando-se no detalhe e não esclarecendo a substância das minhas dúvidas sobre a sua escala de valores e projecto de vida.


Eh eh eh ainda não caí do pedestal, Vá, abana-me bem ;)

***

Desckonhecido ;)

LuaNova disse...

Eh lecas!!! Este Desckonhecido é duro de roer! Cheguem-lhe obra, meninas, não se fiquem!

(enquanto eu me sento aqui. adoro ver uma boa discussão!)

Samantha disse...

Que verborreia mais chata (ou aborrecida, enfadonha, tira-tusas, o que couber no teu dicionário)
V. a tua presunção provoca-me "asco" :)

como dizia o outro, «tanto barulho para nada»
só «falas, falas, falas», a tua sorte é que tenho acesso à internet no trabalho e não convém adormecer em pleno horário laboral!!
quanto à minha escala de valores e projecto de vida não tenho por hábito partilhá-los com pavões...

Lua, espero que estejas munido de pipocas e/ou amendoins

Charlotte disse...

Eu também vou buscar as minhas piupokas :) Será que estamos bem aqui? Temos de ter cuidado com as balas perdidas ;)

Cylon disse...

Eu dispenso as pipocas, eu adoro uma boa discussao mas este deskonhecido é um granda cromo, há-que dize-lo com frontalidade
E eu que gosto tanto de homens do Porto...

LuaNova disse...

Pipocas??? Foda-se! Julgava que este cinema não era desses! Vou-me já embora!

Cylon disse...

Lol não há pipocas no Cinebolso Lua????

LuaNova disse...

Claro que não!! Eu só frequento salas de cinema para intelectuais!

Cylon disse...

Err Lua o Cinebolso nao é propriamente para intelectuais so se for intelectuais da cueca...
Deixa ver no jornal o belo filme que está hoje
Ah claro, a Festa do Anus 2, esse clássico do cinema :P

Samantha disse...

Sala para intelectuais... vais lá tirar uma soneca, é? :)

Samantha disse...

E uma camisa com estampado floral a combinar com o papel de parede?
:)
não te esqueças do cachimbo!!!

Anónimo disse...

Confundes desistência com abandono por nítido desperdício do meu gongorismo em alguém que não captava toda a abrangência da sua profundidade.
Se houver esforço de elevação saberei ser recíproco lançando a corda necessária a que inicie a subida para que se aproxime um pouco, na medida das suas ténues possibilidades, do himalaiano pico etéreo onde repouso assistindo à labuta das formiguinhas que ignoram que um passo distraído meu significava anuiquilamento.
A única coisa que me atemoriza é uma voz fria e estridente mas aqui as letras são mudas dizendo tanta coisa


Desckonhecido

LuaNova disse...

Este Desckonhecido dá-me ponta!

Anónimo disse...

Pendura um sininho...








.... na ponta

:p

Deskonhecido

Samantha disse...

afinal não enlouqueci... há quem concorde comigo quanto à urticária que a prosa peneirenta de certa gente nos provoca!!!!
eis um daqueles tipo que enrolam, enrolam e não dizem nada, de tanto que querem rendilhar a sua escrita esquecem-se da mensagem.
agora já entendo a tua aversão a «namoros curtos mas intensos»
olha que nem sempre o tamanho importa, como se constanta pelos teus testamentos
quanto a essa sugestão do sininho... lá por viveres solitário em plenos montes e lavares a roupa à mão não quer dizer que venhas para aqui importunar homens muito machos, ok?!? :)

LuaNova disse...

Desatino: é excelente a tua resposta. A ponta que sinto pelo Desckonhecido apenas se deve à forma como se expressa, mas nunca, evidentemente, pelo conteúdo. Aliás, é quase sempre assim, não é?

Quanto à proposta do Desck de pendurar um sininho, devo dizer que a ideia é engraçada, mas isso é mais para ele. Estou agora de saída, vou a Mafra pedir o carilhão do convento emprestado. Com tamanho vergalho não ando a brincar aos meninos.

Anónimo disse...

Aos senhores Lua Nova e Desatino

Gostaria de vos agradecer o momento nostálgico que me propiciaram ao evocar os tempos de liceu. Como a vossa reacção me fez recordar os tempos em que um estranho se dirigia a uma das meninas da turminha e logo os empertigados galarós se intrometiam . Faziam-no de diversas formas, uns imitando o modo de andar ou o falar do desconhecido para evidenciar a sua capacidade de igualar aquele que julgavam uma ameaça. Claro que esse desatino só servia para evidenciar a sua falta de características próprias exibindo um "pastiche" deplorável que só evidenciava a admiração e o sentimento de inferioridade por quem pretendiam ridicularizar. Outros, mais ...novos e desprovidos sequer da capacidade de mimetismo, enchiam o peito de ar e davam uns saltos simiescos para apoiar os relatos fantasiosos de proezas físicas hilariantes no seu exagero. Geralmente estes últimos eram acanhados, inseguros de si escondiam-se atrás dessa imagem de guerreiros mas de soslaio olhavam as curvas dos colegas especialmente após as aulas de educação física sentindo-se "pequenos".

Quanto à cara Samanta:
Quão grande desilusão. Pensava eu ser uma mulher emancipada, senhora de si, livre de preconceitos atávicos de subjugação feminina e afinal que faz ? Perante uma discordância logo se recolhe e acachapa qual galinha junto aos garnizés estridentes que enfunam as penas.
Eu que me opunha à existência de quotas femininas hesito se não serão necessárias para que algumas senhoras tenham consciência de que podem agir sem o beneplácito tutelar de um qualquer macho.
Que machadada na igualdade minha receosa Samanta.

Por fim, e para todos, deixo uma sugestão. Porque não fazerem um blog conjunto ? Sugiro "High School Blog" para título. Já estão reunidos os intervenientes necessários : a equipa de futebol americano cheia de chumaços e a cheer leader loira, muito loira.

:p

Desckonhecido

LuaNova disse...

Hop,hop,hop!!!

Oh pra mim aqui aos saltos, qual símio, a tentar impressionar as garinas do blog e afastar a concorrência. Para o golpe ser infalível vou mijar também em cada esquina para marcar o território.

Aufff!

Samantha disse...

Desconhecido:
O meu silêncio bloguista nada tem a ver com o facto de umas mentes brilhantes, só por acaso masculinas, sentirem a necessidade se expressar a sua aversão pelos teus tiques de pavão
ao contrário do que a outra diz, afinal há mesmo coincidências

Sabes, deixei de responder às tuas provocações decrépitas (já explico) porque simplesmente NÃO ME DÁS PONTA!!!
bem, não havia forma mais soft de dizer isto...

quanto à expressão decrépita ela surge em concordância com o registo envelhecido da tua linha de pensamento... não sei, será das alturas onde habitas, das condições climatéricas agrestes que sofres dia após dia e que cavam profundas rugas na tua alma?
é uma dose de botox para este senhor, se faz favor...
tens mesmo um problema com a idade, a tua digo...

Cylon disse...

Loira? Chamaram?